Que atire a primeira pedra quem nunca teve uma noite mal dormida — ou nem conseguiu dormir nadinha! — e ficou totalmente improdutivo no dia seguinte. O problema é que a maioria de nós acredita que consegue “recuperar” este sono depois, mas um novo estudo revelou que se recuperar da privação do sono demora mais do que o esperado.
Como o estudo foi feito
Pesquisadores da Universidade Jagiellonian, na Polônia, examinaram cuidadosamente as mudanças no funcionamento cognitivo associadas à privação de sono entre 13 adultos na casa dos 20 anos de idade.
Os voluntários passaram dez dias experimentando privação parcial de sono, dormindo cerca de um terço a menos do que o normal. Em seguida, passam porr uma semana inteira de recuperação.
As descobertas dos pesquisadores, publicadas na revista PLOS ONETrusted Source, sugerem que a privação de sono tem um impacto prolongado na funcionalidade cognitiva. Os déficits na capacidade das pessoas de pensar com clareza tendem a se acumular à medida em que a “restrição parcial do sono” progride.
O cérebro precisa de sono para funcionar bem
Apesar de ter sido um estudo pequeno, seus resultados são totalmente compatíveis com pesquisas anteriores. Uma delas descobriu que pessoas que dormiram menos de seis horas por noite durante duas semanas — e que achavam que estavam bem — foram tão mal em testes cognitivos e reflexos quanto aquelas que ficaram sem dormir por duas noites inteiras.
Isso acontece porque o cérebro precisa de ciclos ininterruptos de sono para formar memórias-chave, absorver novas habilidades e reparar o corpo do desgaste do dia a dia. Durante o sono, o corpo está literalmente se reparando e se restaurando em nível celular.
A falta crônica de sono, então, afeta sua capacidade de resolver problemas, tomar decisões, prestar atenção, aprender coisas novas e ser criativo. Até mesmo somente uma noite de sono perdida interrompe o funcionamento cognitivo.
Qualidade do sono é mais importante do que quantidade
É importante lembrar, no entanto, que dormir muito faz tão mal para a saúde quanto dormir pouco. A qualidade do sono é o mais importante. Por aqui, já contamos que dormir mal também acaba fazendo com que você ganhe uns quilinhos extra!
Mas, como dormir melhor? “Primeiramente, o ambiente deve ser propício. Dispositivos eletrônicos precisam ser desligados pelo menos uma hora antes de deitar”, explica o médico otorrinolaringologista Danilo Sguillar, diretor da Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS).
O recomendado por demais especialistas, além da questão dos dispositivos eletrônicos, é criar hábitos que ajudem nisso, como estipular um mesmo horário para dormir todos os dias, por exemplo.
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