Treino para garantir mais mobilidade nas articulações

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treino de mobilidade articular

Coloque seu corpo para trabalhar, previna lesões e melhore o desempenho com este treino de mobilidade articular

Quando uma estrutura do nosso corpo está travada ou enfraquecida, é comum que outra tenha que compensar — e acabe sobrecarregada. Durante a atividade física, essa deficiência de mobilidade pode significar dores e até lesões mais sérias.

Por isso, é muito importante apostar em exercícios que ajudam a melhorar a qualidade e a amplitude do seu movimento. A fisioterapia e a educação física apostam, para isso, no treino de mobilidade articular. “Como o próprio nome indica, ele permite uma maior movimentação das articulações, diminuindo os incômodos durante sessões de corrida, musculação e muitas outras modalidades”, diz Luan Rodrigues, gerente de Departamento Técnico do grupo Bio Ritmo.

De acordo com ele, funciona como um alongamento, só que ao invés de ficar parado, você se mexe enquanto realiza.
Benefícios

O fisioterapeuta Guilherme Marques, da Kinex Fisioterapia, diz que ao deixar os movimentos mais harmônicos e fáceis de realizar, o treino de mobilidade articular previne lesões (uma vez que nenhuma parte do corpo fica sobrecarregada), pode ajudar na reabilitação de atletas machucados e dá um up no desempenho (todas as articulações funcionam com mais eficiência).

Mas não para por aí. Esses exercícios servem como boas formas de aquecer antes de malhar. “Eles colocam as estruturas que serão utilizadas em movimento e ainda ativam os músculos ao redor. Sem contar que não têm contraindicação: todo mundo pode e deve fazer”, explica o especialista.

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Treino de mobilidade articular para o corpo todo

Durante a execução da sessão a seguir, Guilherme aconselha você a testar os seus limites — e fazer cada movimento com a máxima amplitude que conseguir, mas tomando cuidado para não forçar demais. Confira no vídeo e na explicação abaixo:

Como realizar

1 – Em pé, com os pés ligeiramente afastados, desça o tronco na tentativa de tocar os pés (lembre-se de manter as pernas esticadas). Retorne e repita algumas vezes.

2 – Em um colchonete, fique em quatro apoios. Olhe para cima e projete o abdômen para baixo, como se quisesse tocar com ele no chão. Retorne e olhe para o umbigo, curvando as costas em direção ao teto.

3 – Ainda em quatro apoios, retire uma das mãos do chão e leve-a à orelha. Gire o tronco para fora (o máximo que conseguir), e acompanhe com a cabeça. Repita algumas vezes e faça com o outro lado.

4 – Deitado(a) de lado e com as pernas dobradas em ângulos de 90°, apoie a cabeça no braço que está no chão e estique o outro para frente. Gire o tronco em direção ao teto, levando o braço o máximo que conseguir até o outro lado — a cabeça deve acompanhar o movimento. Troque de lado e repita.

5 – Deitado(a) de barriga para cima, abrace uma das pernas e deixe a outra esticada. Vá tentando aproximar a perna que está dobrada do abdômen com movimentos curtos. Repita com a outra perna.

6 – Ainda de barriga para cima, apoie um dos pés no chão e o outro no joelho. Vá trazendo a perna que está em baixo em direção ao abdômen com movimentos curtos. Repita com a outra perna.

7 – De barriga para cima e com os braços esticados para os lados, deixe as duas pernas esticadas. Suba uma delas e leve-a em direção à mão oposta. Repita algumas vezes e faça com a outra perna.

8 – Comece em posição de prancha alta (com as mãos no chão). Leve um dos pés para frente e apoie-o no chão. Tire o braço do mesmo lado do chão, gire o tronco e a cabeça em direção ao teto e retorne. Repita algumas vezes e faça com o outro lado.

9 – Agora, deite de barriga para baixo. Com a ajuda das mãos (no chão), levante o tronco e olhe para o céu. Retorne e levante o bumbum o máximo que conseguir, deixando braços e pernas esticados. Repita algumas vezes.