Treinar de máscara faz mal? Entenda

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Treinar de máscara faz mal?

O acessório precisou entrar na rotina fitness de muita gente. Mas será que treinar de máscara atrapalha a performance?

O uso da máscara foi uma das coisas com as quais tivemos que nos acostumar de uns tempos para cá. Quem treina, sabe que ela pode incomodar um pouco. O que nos leva à pergunta: será que treinar de máscara faz mal?

O que a ciência diz sobre treinar de máscara

Um estudo, publicado em setembro de 2020, fez o teste com 16 voluntários homens. Todos eles realizaram três sessões de esforço máximo em uma bicicleta ergométrica: a primeira sem a máscara, a segunda com a versão cirúrgica, e a terceira com a n95. O intuito era medir as diferenças entre as frequências cardíacas e respiratórias, as pressões sanguíneas, as saturações de oxigênio e as percepções de esforço em cada uma das situações.

O resultado? “Não houve alterações significativas. Apenas a liberação de gás carbônico com a n95 foi um pouco maior que nos outros casos. Mas tudo dentro do considerado normal”, explica o profissional de educação física Lucas Florêncio, gerente de departamento técnico da Bio Ritmo. O que significa que os participantes ficaram um pouquinho mais ofegantes com esse modelo de máscara.

Ou seja: de acordo com a pesquisa, treinar de máscara não oferece riscos à saúde. “Muita gente também pergunta se o gás carbônico que exalamos (e pode ficar ‘preso’ na máscara) faz mal. Mas outros estudos mostram que isso é mito e não acontece”, diz o profissional.

Qual o melhor modelo?

Se você for fazer esforço, aposte na cirúrgica, aconselha Lucas. Ela é muito mais segura que as versões de algodão e não compromete o desempenho. “Concluindo, é seguro e recomendado treinar de máscara nas academias e locais abertos. Você não precisa ficar com medo ou receio.”

Os clientes Bio, aliás, podem fazer as suas sessões despreocupados. “Instruímos os professores a aumentar um pouco o intervalo entre as séries, diminuir o número de repetições e pegar um pouco mais leve na intensidade das aulas. Tudo para respeitar os limites dos alunos”, afirma o profissional.